Ex-sorriso

Sorriso deve ser a palavra que eu mais repito. Talvez seja um jeito insconsciente de tentar esquecer aos poucos, mas acaba sendo também um jeito de lembrar. Não é preciso ser um grande admirador para reconhecer um bom vinho, mas, para apreciar a essência invisível, é.

Um sorriso empolga e pode ensinar sem querer. Nem todo verão traz calor, mas todo calor faz um novo verão.

Quando um sorriso se junta à nós, é uma alegria só. Isso produz outro sorriso, do outro lado do ar. Mas quando se vai, leva embora consigo mais que o outro sorriso; assim como a noite maldormida não pode ser totalmente recuperada na noite seguinte, um sorriso maculado jamais volta a ser o diamante de outrora.

E o tempo só desgasta ainda mais o tempo que ficou na memória.

Recomendo “A Cruz e a Espada”, dueto entre Paulo Ricardo (do RPM) e Renato Russo (da Legião Urbana).

Um sorriso

A vida é curta. Aproveite-a com responsabilidade e cabeça no lugar.

Não deixe de acreditar em príncipes encantados (ou princesas), nem no amor. Tudo pode fugir do controle de repente e te levar aonde você jamais imaginaria estar. E será real, único. Repito: Aproveite-a. Jogue fora opiniões negativas, e abra-se ao futuro. Não se esqueça de seus valores, nem da verdade, e lembre-se de que a felicidade pode estar a um sorriso de distância.

Dê uma boa ouvida em “Exagerado”, do Cazuza.