Certas bandas de Rock são como vinho

Um bom amanate do rock clássico (aqui, subentenda-se “anos 80”, mas é claro que “clássico” pode redirecionar a outro período) jamais vai deixar de se emocionar, de gritar, cantar ou sentir algo lá dentro, quando ouve Axl Rose cantando “Sweet Child O’ Mine” ou quando ouve um clássico da banda Scorpions. Vale lembrar que não só de bandas gringas é feito o bom rock, aqui no Brasil. No cenário nacional, há muita coisa boa. E é nesse senso (nostálgico) de percepção das qualidades dos rocks “daqui e de lá”, que farei as recomendações seguintes.

Capa de No Line on the Horizon

Sim, não é tão atual; já estamos em setembro e o disco foi lançado em fevereiro deste ano, mas para uma banda com vinte álbuns de estúdio, nunca é tarde (demais) para qualquer recado ou lembrança. Como eu disse, no começo de 2009, o U2 lançou o álbum “No Line on the Horizon” (à direita), com músicas, claro, muito boas. Destaque – em minha opinião – para “Magnificent” e “Breathe”. Se não estou enganado, a turnê de “No Line on The Horizon” incluiu um show antológico em Barcelona.

Capa de A vida até parece uma fstaOutra excelente recomendação é um DVD dos Titãs chamado “A vida até parece uma festa” (à direita). Também não o comprei, mas pelo que já li e ouvi falar, vale a pena. A produção é um tipo de documentário, que abrange momentos da banda desde os anos 80, quando os próprios integrantes começaram a filmar a rotina do grupo, visando a um projeto como o presente. Achei interessante uma promoção em que é possível comprar o DVD e mais uma camiseta (pelo que entendi, referente ao “filme”).

Finalizo com músicas que, creio eu, são tidas como hinos do rock aonde quer que se vá: “Sweet Child O’ Mine”, do Guns N’ Roses, “Rock You Like a Hurricane”, dos Scorpions, “Paint it Black”, dos Rolling Stones, e “Rock and Roll All Nite”, do KISS.

“O Clube do Filme”

Gostaria de fazer uma nova recomendação, após “O caçador de pipas”. Há algumas semanas, li uma resenha – sobre a quel falarei abaixo – que me chamou muito a atenção. Alguns dias após lê-la, quando estava em um shopping em São Paulo, entrei em uma livraria e quando o vendedor me perguntou se poderia ajudar, não resisti: “É… Você tem aí ‘O Clube do Filme‘, de David Gilmour?”. Ele respondeu que sim, e me trouxe um (confira a capa ao lado). Paguei e fui embora.

David Gilmour é um crítico de cinema (e não tem nada a ver com o guitarrista do Pink Floyd), e seu livro fala de uma certa fase de sua vida e da de seu filho, Jesse. Com o dinheiro ficando cada vez mais “curto”, David vê as notas seu filho em um forte descenso, bem como seu interesse, quando ele entra no colegial. Numa tentativa desesperada, ele faz a Jesse uma proposta diferente: Não ter de estudar, trabalhar, pagar aluguel, etc. se ele concordasse em assistir três filmes por semana, escolhidos pelo próprio David. Após ler uma resenha mais ou menos assim, resolvi que compraria o livro.

Ele é de fácil leitura, tem pouco mais de duzentas páginas, mas seu tamanho é pequeno, na minha opinião, além da linguagem fácil. Enfim, um bom e rápido livro.

Fala bem dos problemas que enfrenta um adolescente que está prestes a entrar na fase adulta, os dramas de seus pais – na história, separados – e ainda dá dezenas de recomendações cinematográficas, listadas no final do livro. Pessoalmente, considero imperdível.

E a “dica musical” deste post é “Gravity”, do jovem e premiado cantor e compositor John Mayer. A canção fez parte de alguns episódios da também premiada série “House”.