Os números de 2012

Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2012 deste blog.

Aqui está um resumo:

600 pessoas chegaram ao topo do Monte Everest em 2012. Este blog tem cerca de 11.000 visualizações em 2012. Se cada pessoa que chegou ao topo do Monte Everest visitasse este blog, levaria 18 anos para ter este tanto de visitação.

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Yes, we can!

Época de ano novo, quando muitos fazem promessas, desejando e pedindo paz, amor, harmonia, felicidade e tudo mais de bom. Só que tem um problema: Não adianta simplesmente pedir a paz, porque ela não cai do céu, nem chega pelo correio; não adianta desejar amor e ignorar quem precisa do seu carinho; não adianta pedir felicidade e nunca se dar por satisfeito com tudo que conquistou; não adianta pedir prosperidade para ser egoísta; de nada vale a saúde se a sua presença não faz a diferença.

Discordo praticamente na totalidade de Mahatma Ghandi, mas certa vez ele disse algo sábio: “Nós temos de ser a mudança que desejamos ver no mundo”. E não faz sentido? Se cada um começasse a ser mais paciente, mais tolerante, generoso, as coisas melhorariam. Não estou falando de utopia, porque creio que a Terra é só um período de aprendizagem, e na perfeição não se aprende mais nada. O que quero dizer é que se cruzarmos os braços e culparmos os outros pelo que queremos mas não temos, só estaremos piorando as coisas. Seja a mudança, como já mencionei, parafraseando Gabriel Pensador.

E daí que ninguém mais fala de amor? E daí que muitos são egoístas? Me diz, e daí?

Recomendo uma música excelente, não só pelo solo de guitarra, mas por sua composição: “Open Your Eyes”, da banda Alter Bridge e, pela data, “New Year’s Day”, do célebre U2.

Epitáfios indecifráveis

Tem muita coisa que acontece cujos propósitos permanecem desconhecidos por anos. Talvez nem tudo deva ser explicado; certas coisas apenas são aceitas, como formação do ser humano que há em cada um de nós. Nem sempre damos nosso melhor, mas com certeza somos importantes ou memoráveis para várias pessoas – algumas, aliás, talvez nem nos venham à memória sem esforço.

Quem sabe como será o último dia, o último fôlego, o último sorriso, ou quem lhe dará um último beijo? Talvez só um suicida se aproxime da resposta certa – o que é bastante ruim. Experiência única e comum a todos (obviamente), a vida reserva momentos que não são passíveis de interpretação, pessoas incomparáveis, e acontecimentos que podem mudar totalmente o curso dos seus planos. É raro prevermos algo ruim, uma vez que naturalmente contamos com o melhor que pode acontecer com nós mesmos, e por isso tantos inocentes nos deixam tão cedo, ou repentinamente.

Cada um tem uma vida pessoal, a qual não diz respeito a ninguém “não autorizado”. Não sabemos o que fica guardado em baús; sequer sabemos quantos baús guardados pessoas próximas têm. Pode ser que nos tornemos  vítimas das circunstâncias, ou cúmplices do destino, em acontecimentos  que jamais desejaríamos que acontecessem – apesar de naturais.

Nem tudo acaba aqui, é o que inúmeras filosofias e religiões dizem. Quem sabe da verdade? Quem pode nos dizer o que é vindouro, se tudo que todos temos é apenas cada segundo, um simples e pequeno tempo presente, sob as névoas do futuro? Viver é isso. É aproveitar a vida, vivê-la com certa ordem, e igual alegria, pois a cada segundo, entregamo-nos ao desconhecido.

…Quando morto estiver meu corpo,
Evitem os inúteis disfarces,
Os disfarces com que os vivos,
Só por piedade consigo
Procuram apagar no Morto
O grande castigo da Morte…
” (Pedro Nava)

Ninguém pode fugir ao amor e à morte” (Públio Siro)

O sentido da vida consiste no seguinte: em que não há sentido algum em dizer que a vida não tem sentido.” (Niels Bohr)

“Epitáfio”, dos Titãs é uma pedida pertinente.

Os alvos de Schopenhauer

Antes que você diga que não está entendendo, darei uma breve resumida: Arthur Schopenhauer foi um grande filósofo alemão, da corrente irracionalista, influenciando, dentre outros, os pensamentos de Albert Einstein. Há várias menções a suas obras e seus princípios, e uma de que me lembro agora está presente no filme “A vida é Bela”.

Gosto particularmente de um pensamento de Schopenhauer, que dispensa explicações, mas exige reflexão: “Talento é atingir alvos que ninguém mais consegue; Genialidade é atingir alvos que ninguém pode ver“.

E é nesse contexto diferenciado que recomendo duas músicas da banda que mescla muito bem elementos do pop rock com um violino: “Believe” e “Empty Apartment”, do Yellowcard.