Galeria

Sentir é uma arte abstrata: nem todos entenderão sentimentos alheios – e alguns nem tentarão. Conversar é equiparável a ouvir música: pode trazer prazer, paz ou arruinar o ambiente de um segundo para o outro. Sorrir é quase como um haikai: de tão popularizado, muito de seu valor se perdeu, para a maioria das pessoas. Esperar é como a sétima arte, o cinema: exige paciência e atenção. Gostar é como ser artista: demanda dedicação, afeto e tolerância. Abraçar é como a arte de fotografias em preto e branco, pois toca a alma. O amor é uma arte concreta, mas elitizada: todos dizem gostar, muitos dizem querer ver, alguns se contentam com imitações e pouquíssimos têm a chance de conhecer os originais.

E escrever não é arte, é apenas outro meio de expressão.

A música de hoje é “Vamos Fazer Um Filme”, da Legião Urbana.

Abraçar é bom demais!

Abraçar é um dos melhores e mais gostosos gestos que podemos receber – e dar. De amigo ou companheiro(a), é sempre algo rejuvenescedor, transformador, inspirador – ainda mais quando bem apertado. Vi uma vez, num trecho de livro, que os benefícios de um abraço no humor e na autoestima, entre outros, foram cientificamente provados pelo pessoal da UCLA (Uma universidade famosa, da Califórnia). Não é pra menos. Ou vai dizer que não gosta?

Não é à toa que em julho temos o dia do abraço, e que aquela “Free Hugs Campaign” fez tanto sucesso no YouTube. Abraçar é algo que nos une, nos dá força, e até vontade  de sorrir. Gostamos de abraços quando choramos, seja de felicidade ou alegria, quando ficamos pra baixo, quando estamos com frio ou com quem gostamos.

Nunca deixe de dar aquele abraço. Não deixe alguém com frio lá dentro.

A música que recomendo foi trilha sonora do primeiro vídeo da campanha que citei: “All the same”, da banda sick Puppies.