“O fogo de amar”

Abaixo, novamente em contribuição ao Dia da Poesia, publico um poema escrito em meados de 2009. Gosto bastante dele, mesmo não sendo meu preferido. A temática é a mesma, e… Ah, não há muito o que falar. Vou deixá-los a sós.

Peguei um papel, fui escrever sobre amor
Não sabia começar, então pensei:
O que é amor, senão toda essa dor
Sobre a qual, com prazer, escreverei?

Alguns poetas o pintam de vermelho
E outros tantos juram nunca tê-lo visto;
Mas o amor é o que me põe de joelhos
Diante da razão pela qual existo.

É bem como rosas num jardim vizinho,
Pois de um lado, se vêem todas as cores;
Mas ao ver melhor, lá estão os espinhos
Em meio àquela doce maré de flores.

Queria ser como um contador de estrelas
Que nunca terminaria de contar;
E mesmo que um dia não pudesse vê-las
Saberia onde e quando as encontrar.

Mesmo que sorrisos de tempos atrás
Não completem mais a sua felicidade
O amor – e toda a mansidão da sua paz –
Deve estar em pé, como única verdade.

Amar é vencer as guerras desarmado,
É conservar dentro da bainha a espada
É expressar o que não pode ser falado,
Fazer sua máxima na pessoa amada.

Amar nos faz sentir como um corpo em chamas
E o outro só torna esse fogo inextinguível
Porque para todo ser que ama
Nem o infinito deve ser impossível.

Como ando ouvindo bastante “Você Vai Lembrar de Mim”, da banda Nenhum de Nós, ela é a recomendação desta post.

“Goodbye”

Hoje, Dia da Poesia (descobri pelo Twitter), vou contribuir com poemas meus. Abaixo, um poema bem recente; escrito cerca de uma semana atrás, chamado “Goodbye”.

This is not a matter of time
This is not a question of trying
The point is we just can’t be

There’s nothing that we can do
Don’t you ever say that it’s you
Girl, it will always be me

I know it’s hard to say goodbye
But it’d be worse for me to lie
All I have to say is written right here

I’m sorry I can’t rewind
I’m sorry I can’t leave your mind
But everything has got an end

You know I know what you like
I know it hurts like a knife
But I don’t regret holding your hand

You told me secrets by the moon
When we were gonna get there soon
Love is a fence only time can mend

I thought I’d never be able
But those pictures of us on the table
Hurt so bad I won’t sleep tonight

I don’t want you to hate me
We just have to accept our fate
I know it’s hard trying not to cry

Tomorrow might not seem a bright day
There’s nothing much left to say
But the last verse must say goodbye

A música deste post é “Tarde de Outubro”, do CPM 22.