Escrever é bom demais. É como cozinhar: Você pensa nos ingredientes e como vai ficar toda a misutra no final. Perdoem-me o trocadilho, mas eu acho escrever algo muito gostoso.
Nem sempre há inspiração pra escrever, e nem sempre as palavras certas vem à mente. Mas quando surgem ideias e elas são delicadamente delineadas, dão as mãos e formam uma corrente de frases e parágrafos, é prazeroso ler e dizer: “é meu”.
Todos temos um poeta interior, que aguarda pacientemente por sua liberdade. Podemos “poetar” simplesmente com o pensamento, ou com os olhos, ao admirarmos algo do nosso jeito. Há quem prefira versos, caneta, papel; ou quem goste de algo mais digitalizado, como um… blog, por exemplo.
De qualquer forma, é uma maneira simples e prática de relaxar, de dar vazão ao que você pensa, sente, quer ou mesmo desconhece. Escrever é uma arte.
Novamente, recorro a versos de “Alberto Caeiro” para definir tal atividade (agora, não me recordo o título do poema de onde retirei o excerto a seguir):
“Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho”
Ah, e a música desse post é “Secret”, da banda Maroon 5. Para quem – diferentemente de mim – assistiu ao filme “Muito Bem Acompanhada”, ela é parte de sua trilha sonora.